A empresa Tether, conhecida por emitir a stablecoin USDT, revelou suas ambições para 2025 durante o Plan B Forum, realizado hoje, sexta-feira, 24 de outubro, em Lugano, Suíça.
No evento, Paolo Ardoino, CEO da Tether, antecipou que a empresa espera alcançar $15.000 milhões em lucro e executar uma oferta privada de capital que poderia valorizar a empresa em cerca de $500.000 milhões, com o objetivo de se consolidar como o ator mais rentável do ecossistema cripto, superando vários gigantes financeiros tradicionais.
Tether reforça sua posição dominante no ecossistema cripto
Durante 2024, a Tether registrou um lucro líquido de aproximadamente $13.000 milhões, impulsionado pelos juros gerados nas suas reservas de títulos do Tesouro dos Estados Unidos.
Com este desempenho, a empresa pretende aumentar o seu profit em cerca de 15% em 2025, apoiada na expansão da sua infraestrutura financeira e em novas linhas de negócio ligadas à inteligência artificial e blockchain.
Em paralelo, a empresa está a explorar uma colocação privada entre $15.000 milhões e $20.000 milhões para cerca de 3% da companhia. Se esta operação se concretizar, estima-se que a valorização da Tether poderá aproximar-se dos $500.000 milhões.
Essa estratégia parece responder tanto ao crescimento acelerado do mercado de pagamentos em criptomoedas, como à necessidade de capitalizar seu papel como fornecedor chave de liquidez e reserva no ecossistema de ativos digitais.
Fatores técnicos que sustentam a estratégia
O suporte para esta meta vem de várias frentes. Em primeiro lugar, a liquidez e as reservas da Tether -significativas em termos de detenção de valores- permitem-lhe gerar rendimentos de capital que sustentem margens elevadas.
Em segundo lugar, o aumento do uso institucional de stablecoins para liquidações, remessas e gestão de tesouraria cria uma demanda crescente pelo USDT, o que reforça a posição da empresa.
Por último, a estratégia de expansão internacional e diversificação de produto que a Tether despliega, aponta a capturar novas linhas de negócio para além da mera emissão de moedas atadas ao dólar.
O que esta jogada implica para o ecossistema cripto
O anúncio da Tether tem implicações chave para o mercado de ativos digitais. Com uma valorização potencial de $500.000 milhões, a empresa não só se coloca entre os gigantes do setor, mas envia um sinal de maturação do mercado de stablecoins em direção a instituições de grande escala.
No entanto, este cenário também levanta desafios regulatórios e de governança, uma vez que a expansão agressiva e o crescimento da margem podem atrair um maior escrutínio das autoridades, especialmente em jurisdições onde o quadro legal para os ativos digitais ainda está em evolução.
Adicionalmente, a dependência da Tether de ativos e reservas tradicionais sublinha quão interconectado está o mundo cripto com o sistema financeiro convencional.
Por outro lado, se a Tether conseguir cumprir as suas projeções, poderemos estar à beira de um ponto de inflexão em que as stablecoins se consolidam como um componente estrutural do sistema financeiro digital. O seu sucesso - ou os obstáculos que encontrar pelo caminho - oferecerão sinais valiosos para investidores, reguladores e atores do ecossistema.
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A Tether aspira a obter um lucro de $15.000 milhões em 2025
A empresa Tether, conhecida por emitir a stablecoin USDT, revelou suas ambições para 2025 durante o Plan B Forum, realizado hoje, sexta-feira, 24 de outubro, em Lugano, Suíça.
No evento, Paolo Ardoino, CEO da Tether, antecipou que a empresa espera alcançar $15.000 milhões em lucro e executar uma oferta privada de capital que poderia valorizar a empresa em cerca de $500.000 milhões, com o objetivo de se consolidar como o ator mais rentável do ecossistema cripto, superando vários gigantes financeiros tradicionais.
Tether reforça sua posição dominante no ecossistema cripto
Durante 2024, a Tether registrou um lucro líquido de aproximadamente $13.000 milhões, impulsionado pelos juros gerados nas suas reservas de títulos do Tesouro dos Estados Unidos.
Com este desempenho, a empresa pretende aumentar o seu profit em cerca de 15% em 2025, apoiada na expansão da sua infraestrutura financeira e em novas linhas de negócio ligadas à inteligência artificial e blockchain.
Em paralelo, a empresa está a explorar uma colocação privada entre $15.000 milhões e $20.000 milhões para cerca de 3% da companhia. Se esta operação se concretizar, estima-se que a valorização da Tether poderá aproximar-se dos $500.000 milhões.
Essa estratégia parece responder tanto ao crescimento acelerado do mercado de pagamentos em criptomoedas, como à necessidade de capitalizar seu papel como fornecedor chave de liquidez e reserva no ecossistema de ativos digitais.
Fatores técnicos que sustentam a estratégia
O suporte para esta meta vem de várias frentes. Em primeiro lugar, a liquidez e as reservas da Tether -significativas em termos de detenção de valores- permitem-lhe gerar rendimentos de capital que sustentem margens elevadas.
Em segundo lugar, o aumento do uso institucional de stablecoins para liquidações, remessas e gestão de tesouraria cria uma demanda crescente pelo USDT, o que reforça a posição da empresa.
Por último, a estratégia de expansão internacional e diversificação de produto que a Tether despliega, aponta a capturar novas linhas de negócio para além da mera emissão de moedas atadas ao dólar.
O que esta jogada implica para o ecossistema cripto
O anúncio da Tether tem implicações chave para o mercado de ativos digitais. Com uma valorização potencial de $500.000 milhões, a empresa não só se coloca entre os gigantes do setor, mas envia um sinal de maturação do mercado de stablecoins em direção a instituições de grande escala.
No entanto, este cenário também levanta desafios regulatórios e de governança, uma vez que a expansão agressiva e o crescimento da margem podem atrair um maior escrutínio das autoridades, especialmente em jurisdições onde o quadro legal para os ativos digitais ainda está em evolução.
Adicionalmente, a dependência da Tether de ativos e reservas tradicionais sublinha quão interconectado está o mundo cripto com o sistema financeiro convencional.
Por outro lado, se a Tether conseguir cumprir as suas projeções, poderemos estar à beira de um ponto de inflexão em que as stablecoins se consolidam como um componente estrutural do sistema financeiro digital. O seu sucesso - ou os obstáculos que encontrar pelo caminho - oferecerão sinais valiosos para investidores, reguladores e atores do ecossistema.