Jeffrey Christian, Managing Partner da CPM Group, destaca que o risco político e as preocupações econômicas são os principais fatores que impulsionam a recente alta do ouro após uma breve correção. Ele afirmou: “Esperamos que o preço do ouro continue subindo nas próximas semanas e meses, e não descartamos a possibilidade de o ouro atingir US$ 4.500 por onça no curto prazo.”
Atualmente, o shutdown do governo dos Estados Unidos persiste, com o Congresso incapaz de chegar a um acordo. Isso atrasou a divulgação de dados econômicos essenciais, deixando investidores e o Federal Reserve sem informações cruciais para a tomada de decisões. Nesse cenário, o mercado atribui quase 99% de probabilidade de o Fed cortar os juros na próxima semana, com outro corte possível em dezembro. Como o ouro não gera rendimento, um ambiente de juros baixos normalmente favorece novas altas de preço.
Com o aumento do otimismo em relação a um possível acordo comercial entre Estados Unidos e China, a demanda por ativos de proteção diminuiu de forma perceptível. O presidente Trump declarou que acredita estar próximo de um acordo com a China e, durante a primeira etapa de sua viagem de cinco dias pela Ásia, na Malásia, anunciou a assinatura de vários acordos com quatro países do Sudeste Asiático envolvendo comércio e minerais estratégicos.
Christian acrescentou: “Se as questões políticas se agravarem, poderemos ver o ouro testar a marca de US$ 5.000 por onça no próximo ano.”
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Em síntese, a valorização do ouro é impulsionada principalmente por três fatores:
A maioria dos analistas acredita que, se os riscos políticos continuarem e as pressões inflacionárias persistirem, o preço do ouro pode alcançar a faixa de US$ 4.500 a US$ 5.000 no quarto trimestre deste ano. O mercado segue fortemente otimista, e o ouro voltou a ser o principal destino do capital global em busca de segurança e preservação de valor.





