Quais são os principais riscos de segurança que a Hedera (HBAR) pode enfrentar em 2025?

Explore os principais riscos de segurança que a Hedera (HBAR) pode enfrentar em 2025, como vulnerabilidades em smart contracts, ameaças à rede e dependência de exchanges centralizadas. Entenda as estratégias para mitigar perdas financeiras e evitar a perda de confiança. Saiba por que a autocustódia é essencial para proteger ativos e veja como a eficiência energética da Hedera, superior à de outras redes, fortalece sua defesa contra ameaças emergentes. Conteúdo indicado para gestores empresariais e especialistas em segurança focados na gestão de riscos de blockchain e em soluções de proteção para o ecossistema da Hedera.

Vulnerabilidades em smart contracts representam riscos ao ecossistema Hedera

As vulnerabilidades em smart contracts se consolidaram como uma preocupação relevante para o ecossistema Hedera, podendo resultar em perdas financeiras expressivas e minar a confiança dos usuários. O recente ataque à mainnet da Hedera, direcionado ao código do Smart Contract Service, evidencia a gravidade desses riscos. O invasor conseguiu transferir tokens do Hedera Token Service (HTS), ressaltando a importância crítica da segurança dos smart contracts.

Para mitigar essas vulnerabilidades, Hedera implementou políticas rigorosas de segurança e reforça a necessidade de auditorias detalhadas de código. O modelo de desenvolvimento de smart contracts da plataforma, que utiliza Ethereum Virtual Machine e Solidity, viabiliza customizações avançadas, mas também abre espaço para riscos de segurança. Como demonstra o ataque recente, até mesmo plataformas consolidadas estão sujeitas a vulnerabilidades em smart contracts.

Aspecto Impacto no ecossistema Hedera
Financeiro Perda potencial de fundos
Confiança Erosão da confiança dos usuários
Segurança Maior ênfase em auditorias e medidas preventivas
Desenvolvimento Necessidade de aprimorar práticas de segurança na criação de smart contracts

É fundamental que desenvolvedores e a comunidade Hedera mantenham a segurança como prioridade no desenvolvimento de smart contracts para mitigar riscos. Práticas avançadas, como auditorias frequentes de código e programas de bug bounty, são essenciais para preservar a integridade da rede Hedera e garantir sua sustentabilidade em um setor blockchain cada vez mais competitivo.

Ataques à rede ameaçam a segurança do HBAR

Mesmo com o reconhecimento de sua segurança, o Hedera Hashgraph não está imune a ataques à rede. Em março, a rede sofreu um ataque precompile, destacando a importância de monitoramento constante. Auditorias de código dos smart contracts são cruciais para manter a integridade da segurança da plataforma. O algoritmo de consenso da Hedera, cuja segurança é formalmente comprovada, atua como barreira robusta contra múltiplas ameaças.

Contudo, na transição da Hedera para o staking permissionless, novas vulnerabilidades podem emergir. Atacantes podem acumular participação ou criar múltiplas identidades de validadores para influenciar o consenso, ameaçando a segurança do protocolo. Esse risco reforça a necessidade de monitoramento contínuo e adaptação dos protocolos de proteção.

Para ilustrar os trade-offs entre eficiência energética e segurança em diferentes redes, confira a comparação a seguir:

Rede Consumo de energia (kWh por transação) Uso relativo de energia
Hedera 0,000003 1x
BNB Chain 0,000057 19x
Tron 0,0012 400x
Visa 0,003 1.000x
Elrond 0,102 34.000x

Os dados comprovam a vantagem da Hedera em eficiência energética, o que contribui para sua segurança ao reduzir riscos de ataques baseados em consumo de energia. Porém, para manter a posição de destaque como rede segura e eficiente, a plataforma precisa seguir atenta às ameaças emergentes.

Dependência de exchanges centralizadas amplia riscos de custódia para os usuários

A dependência de exchanges centralizadas para custódia de HBAR expõe os usuários a riscos consideráveis. Ao depositar seus ativos nessas plataformas, o investidor perde o controle sobre suas chaves privadas, ficando vulnerável a falhas de segurança e problemas operacionais. A fragilidade dos sistemas centralizados diante de ataques e furtos está refletida no aumento dos incidentes. Em 2025, os roubos de criptoativos somaram US$2,17 bilhões, acelerando o movimento em direção à autocustódia.

Tipo de custódia Controle do usuário Risco de segurança Risco regulatório
Exchange Centralizada Baixo Alto Alto
Autocustódia Alto Moderado Baixo

Além disso, exchanges centralizadas estão sujeitas à regulamentação, o que pode resultar em congelamentos inesperados de ativos ou até mesmo encerramento das operações. Essa exposição regulatória ficou evidente em 2025, quando o HBAR teve queda de 6% devido à venda institucional motivada por incerteza regulatória. Mesmo que uma exchange mantenha padrões elevados de segurança, ações governamentais podem limitar o acesso dos usuários aos seus ativos.

Para investidores de HBAR com foco no longo prazo, soluções de autocustódia costumam ser mais seguras. Elas oferecem maior controle sobre o patrimônio digital e minimizam riscos associados a pontos centralizados de falha. Com o amadurecimento do mercado cripto, a tendência de migração para autocustódia deve se consolidar, sustentada por questões de segurança e pelo desejo de autonomia sobre os ativos digitais.

* As informações não pretendem ser e não constituem aconselhamento financeiro ou qualquer outra recomendação de qualquer tipo oferecida ou endossada pela Gate.