Quais são as principais ameaças à segurança das criptomoedas em 2025?

Descubra quais são as principais ameaças à segurança das criptomoedas previstas para 2025, como vulnerabilidades em smart contracts que podem causar prejuízos de 500 milhões USD, ataques de phishing avançados voltados para usuários de cripto e riscos cada vez maiores de invasões e ameaças internas nas exchanges Gate. Veja como as empresas podem fortalecer seus protocolos e estratégias de segurança para proteger ativos digitais diante dos riscos em constante evolução.

Vulnerabilidades em smart contracts seguem como ameaça grave, com mais de US$500 milhões em perdas em 2024

O mercado cripto continua enfrentando sérios desafios devido às vulnerabilidades em smart contracts, como fica claro com o prejuízo de US$500 milhões registrado em 2024. Esse risco recorrente reforça a urgência de fortalecer a segurança em aplicações de finanças descentralizadas (DeFi) e blockchain. O volume dessas perdas é ainda mais alarmante quando comparado aos anos anteriores:

Ano Perdas por vulnerabilidades em smart contracts
2022 US$320 milhões
2023 US$450 milhões
2024 US$500 milhões

Os dados apontam para uma tendência de alta nos ataques a smart contracts. Em 2024, um dos episódios mais marcantes envolveu a Bedrock DAO, alvo de uma grande violação causada por falha no contrato de governança. Só esse incidente gerou perdas superiores a US$60 milhões, minando a confiança dos investidores tanto no projeto quanto no ecossistema DeFi. Para mitigar tais riscos, o setor tem intensificado auditorias, adotado métodos de verificação formal e implementado mecanismos de proteção contra falhas. Além disso, projetos como Bedrock ampliam ações educativas para capacitar desenvolvedores na criação de códigos mais seguros e na prevenção de vulnerabilidades.

Ataques sofisticados de phishing e engenharia social miram usuários de criptoativos

Quem investe ou transaciona criptomoedas enfrenta uma onda crescente de ataques de phishing e engenharia social cada vez mais avançados, explorando tanto falhas humanas quanto tecnológicas. Criminosos digitais criam réplicas convincentes de sites e aplicativos móveis que simulam plataformas legítimas, induzindo vítimas a informar chaves privadas ou dados de acesso e permitindo o saque dos ativos. As abordagens de engenharia social também evoluíram: golpistas se passam por atendentes de suporte ou funcionários de exchanges para obter informações sensíveis ou induzir transferências indevidas.

Esse crescimento nos ataques acompanha a valorização do mercado cripto. Veja alguns exemplos:

Ano Capitalização global do mercado de criptoativos Casos reportados de phishing
2020 US$758 bilhões 1.200
2021 US$2,3 trilhões 3.900
2022 US$1,1 trilhão 6.800

Os números evidenciam a escalada dos riscos à medida que o setor se expande. Para enfrentar esses desafios, exchanges e provedores de wallet reforçam a segurança com autenticação multifator, chaves físicas e sistemas de detecção de fraudes baseados em inteligência artificial. Mesmo assim, a conscientização dos usuários é fundamental, pois até as soluções mais avançadas podem ser superadas por erros humanos ou manipulação.

Exchanges centralizadas enfrentam riscos crescentes de ataques e ameaças internas

Nos últimos anos, exchanges centralizadas de criptomoedas têm se tornado cada vez mais vulneráveis a invasões e riscos internos. O número e o impacto dos ataques aumentaram de forma significativa, com milhões de dólares em ativos digitais sendo desviados. Em 2025, por exemplo, uma grande exchange teve prejuízo superior a US$200 milhões em um só ataque, evidenciando a gravidade do problema. Ameaças internas preocupam igualmente, já que colaboradores com acesso privilegiado podem manipular sistemas e subtrair fundos, como ocorreu em 2024, quando um executivo de exchange desviou US$50 milhões de clientes.

Ano Grandes ataques registrados Perdas totais
2023 12 US$850 milhões
2024 18 US$1,2 bilhão
2025 22 US$1,8 bilhão

A intensificação desses riscos levou a maior fiscalização regulatória e à busca por soluções de segurança mais robustas. Exchanges investem em sistemas de cibersegurança avançados, wallets com múltiplas assinaturas e armazenamento a frio. Algumas plataformas já adotam monitoramento inteligente com IA para identificar atividades suspeitas e ameaças internas. Ainda assim, os perigos persistem, reforçando a necessidade de inovação contínua nos protocolos de segurança e o potencial das alternativas descentralizadas.

* As informações não pretendem ser e não constituem aconselhamento financeiro ou qualquer outra recomendação de qualquer tipo oferecida ou endossada pela Gate.